Igreja: Comunidade do Amor– Jo 13.35

A Bíblia diz que Deus amou o mundo tanto que ofereceu seu único Filho para morrer (Jo 3.16). Isso nos conduz à conclusão de que a base do relacionamento de Deus com os seres humanos é o seu imenso amor por nós. Paulo diz aos Romanos que Deus prova o seu próprio amor por nós pelo fato de Cristo haver morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).

Sendo assim, é correto pensar que a base das relações entre as pessoas que formam a Igreja deve ser o amor. E mais, se Deus provou seu amor por nós nos dando seu próprio Filho, devemos também provar nosso amor uns pelos outros oferecendo algo, pois o amor bíblico é muito mais atitude do que sentimento.

Entender a Igreja como comunidade do amor é encará-la como uma comunidade onde todos devem estar dispostos a se entregar pelo outro. Claro que isso não se dá no mesmo sentido que se deu com Jesus, pois a oferta do Senhor é única e insubstituível. No entanto, precisamos entender que amar é permitir que as pessoas recebam algo de nós e também permitir que nós mesmos recebamos algo das pessoas, ou seja, amar é uma relação de troca de vida.

Para que isso ocorra, precisamos enxergar nosso Deus como o Deus de amor, de compaixão e de misericórdia que a Bíblia apresenta. O Deus que oferece seu amor para que aqueles que o recebem possam amar os outros também (Jo 13.34).

Igreja não é um lugar, mas um povo. Um povo que em sua maioria não está ligado por laços sanguíneos, mas que ainda assim se sente extremamente próximo. Um povo que não reside na mesma casa, mas que ainda assim se sente extremamente íntimo. Um povo que é chamado pelo nome do Deus que se expressa como sendo feito de amor (1Jo 4.8) e espera que seu povo tão somente se ame (1Jo 3.17; 4.7). Enfim, Jesus disse que somos reconhecidos como discípulos dele se nos amarmos e que amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo resume toda a Lei e os Profetas (Mt 22.40; Jo 13.35). Amemo-nos de fato e de verdade.

Fé e Força.

Pr. Rochael Alves Ferreira